sábado, 30 de outubro de 2010

Como enfrentar o Bullying nas salas de aula

Apesar de a palavra Bullying ser bastante divulgada nos meios de comunicação, poucas pessoas sabem de fato, qual a origem de seu significado e para que serve sua denominação. O termo é derivado da palavra inglesa Bully, e quer dizer ameaçar ou maltratar moralmente e fisicamente uma pessoa. Entre as discursões que surgem sobre o assunto, fica á dúvida: será que as escolas estão preparadas para enfrentar este problema nas salas de aula?
No Brasil, uma pesquisa realizada pela ABRAPIA (Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e à Adolescência) apontou que de 5.875 alunos avaliados em 11 escolas do Rio do Janeiro, 40,5% já se envolveram em casos de violência e xingamentos, sendo que 16,9% eram vítimas, 12,7 agressores e 10,9%eram vítimas e agressores.


















Fonte: ABRAPIA 2003

 Entretanto o bullying, não ocorre só nas escolas cariocas. A paulista Jéssica da Silva, 16 sabe bem como é ser hostilizada dentro da sala de aula. Logo de cara, seu visual chama á atenção pelos piercings espalhados nos lábios, nariz e alargadores na orelha, a estudante conta que se tornou alvo de alunos, que a xingavam e a humilhavam constantemente: “Eu era chamada de emo, riam de mim e ainda me xingavam, hoje quase não vou á escola virei turista, mudei duas vezes de escola no mesmo semestre”. Outro caso que chegou ao extremo aconteceu com o paranaense * José Carlos, que afirma ter passado por 5 colégios diferentes durante a infância: “ Eu sempre fui gordinho, por isso era zoado de vários apelidos como baleia, bolo fofo entre outros.Eu nunca agüentava e revidava com agressões e sempre ia parar na diretoria. Certo dia meus pais cansados com tudo isso entraram com um pedido na justiça para que eu pudesse estudar em casa’’, conta o estudante que hoje têm 27 anos.

Para professora e psicóloga Vilma Yoko, ‘’as vítimas do bullying já apresentam comportamentos que não são bem vistos pelos grupos e que hoje isso é muito mais presente no convívio social. Um exemplo, é que antigamente os apelidos entre colegas, para alguns, era recebido como normal e para outros tornava-se uma agressão verbal, ou seja, hoje temos uma nova nomenclatura e as conseqüências muito mais desastrosas que podem apresentar sintomas profundos a curto ou longo prazo”. Alguns indícios apresentados pelas vítimas é Timidez excessiva; falta de vontade para ir ao colégio; agressividade; tristeza; ansiedade e baixa auto-estima.

Pessoas que sofrem bullying quando crianças são mais propensas a desenvolver problemas psicológicos como, por exemplo, depressão, não aceitação de si mesmo, distúrbios alimentares (bulimia e anorexia) e tentativas de suicídio quando adultos. Da mesma forma, quanto mais jovem for à criança freqüentemente agressiva, maior será o risco de apresentar problemas associados a comportamentos antisociais em adultos e à perda de oportunidades, como a instabilidade no trabalho e relacionamentos afetivos pouco duradouros.

Será que as escolas estão preparadas?

Na escola onde a pedagoga Marcilene Cristina Fernandes atua existem vários programas anti-bullyng, segundo ela, na rede estadual são oferecidos cursos e treinamentos para que os professores saibam lidar com este problema dentro da sala de aula. Além disso, existem projetos paralelos, onde são exibidos vídeos e palestras aos professores, alunos e coordenadores.
“Após a exibição dos vídeos, o assunto é discutido com os alunos e depois em reunião mostramos os resultados a direção”, conta a pedagoga.

Como os pais devem reagir?

Em relação aos familiares das vítimas é necessário que eles estejam atentos aos sintomas e principalmente é importante que essa criança seja apoiada para que ela não se sinta sozinha ou culpada. Ao descobrir que seu filho está sofrendo com bullying deve-se primeiramente informar a escola, e colocar estas questões junto à coordenação ou direção. Caso a escola não se manifeste, o melhor é procurar outra instituição. Outro fator relevante é a busca por uma ajuda médica, para que se verifique qual é o grau de sofrimento e quais são os prováveis danos psicológicos ou físicos que estão acometendo estas vitimas.
Reportagem:
 Luana Santana


sábado, 16 de outubro de 2010

Conto de fadas ou história de terror?


Ângela* e eu somos amigas desde a época da escola. E sempre conversávamos sobre nossas vidas amorosas. Ângela sempre foi do tipo, romântica e sonhadora. Filha caçula de três irmãs e muito religiosa, ela esperava pelo príncipe encantado dos contos de fadas.
Quando sua irmã mais velha casou, Angela me perguntou o que havia de errado com ela? Quando a irmã do meio ficou noiva, ela começou a pensar que nunca namoraria ninguém.
Mas, como o universo tem um senso de humor incrível, quando Angela parou de procurar o amor bateu a sua porta.
O rapaz de seus sonhos finalmente cruzou seu caminho. Thiago era jovem, alto, bonito e frequentava a mesma igreja que ela. Uma semana depois de se conhecerem já estavam namorando. Com menos de um mês de namoro, trocaram alianças de compromisso.
A vida estava completa. O homem de seus sonhos a amava desesperadamente. Trocavam juras de amor e fidelidade ate que  . . .
No aniversário de Angela o príncipe encanto enviou um presente que não era nem um pouco mágico. Receber flores é um momento especial para toda mulher, a beleza e delicadeza das pétalas, o aroma doces e refinado . . . menos para aquelas que ao invés de receber um lindo buquê de rosas, recebem uma sombria e assustadora coroa de enterro. Sim, o príncipe lhe enviou uma coroa de enterro! E um cartão com um ponto de interrogação , psicoticamente sugestivo.
Ângela ficou arrasada, seu conto de fadas se transformara em uma historia de terror. O príncipe encantado não era nem um pouco encantado, ele era o lobo mal ou um serial killer . . .
Uma coroa de enterro? O que aconteceu com todo o amor? Será que da mesma maneira rápida como ele se apaixonou agora ele a estava enterrando?
Eu honestamente não entendo porque isso aconteceu. Até hoje me pergunto o que leva alguém a fazer algo tão maldoso. Ângela é uma pessoa tímida e meiga, uma mulher alta e bonita, não bebe, não fuma e acho que nem fala palavrão.Porque alguém faria isso com ela? Se mulheres tão perfeitas como ela são vitimas de malucos como ele, o que acontece com mulheres como eu? Vixi  . . . não quero nem saber a resposta.
Hoje muito tempo depois, Angela está noiva. E parece que agora sim encontrou o que estava procurando. O conto de fadas que virou historia de terror, hoje já faz parte do passado.
Mas afinal isso faz parte da vida de uma mulher. Você precisa beijar muitos sapos ate encontra a pessoa certa (embora eu tenha minhas duvidas sobre a existência da “pessoa certa”). E às vezes precisa namora o Charles Manson , para conhecer o que a de pior por trás da fachada do amor.  
É bom aprender que nunca se conhece uma pessoa por completo (especialmente  se tratando de  homens). E que um bom spray de pimenta é objeto indispensável na bolsa, porque no fim das contas você pode estar namorando com Jack, O estripador e nem sabe disso.

Texto: Thaís Paulino

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Web o quê?

Você sabe o que é Web Semântica?

Se hoje, na web 2.0 podemos compartilhar e trocar informações, dilvulgar nossas fotos e vídeos e ainda temos fácil acesso, ás ferramentas de busca para nossas pesquisas, com a web semântica não vai ser diferente.
Segundo a Wikipédia, a Web Semântica será a extenção da web atual, aperfeiçoada. Em termos simples, o objetivo desta nova web e interligar significados de palavras, tendo como finalidade atribuir um significado (sentido) aos contéudos publicados na internet, podendo ser perceptivéis tanto para o homem, como para o computador.
Isso quer dizer que hoje, quando vamos procurar algo como, por exemplo, árvore marrom e verde, os computadores ainda não compreendem de fato o que procuramos, dando várias opções que muitas vezes não têm nada a ver com o quê procuramos.Com a web semântica isso não irá acontecer, pois serão desenvolvidas tecnologias e linguagens que sejam legivéis as máquinas.
Para quem curti o assunto amanhã, será realizada uma palestra com Ivan Herman,desenvolvedor e responsável pela Web Semãntica do W3C.
Por: Luana Santana- Estudante de Jornalismo

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Produção independente sem superprodução

Especialista em vídeos corporativos discute a temática do cinema digital brasileiro

Jean Carlo Szepiloviski, produtor da SpeedBox cinema e digital videos, participou da Semana de Comunicação Jornalística 2010, realizada no mês de Setembro, pela Universidade Nove de Julho. Durante o evento, o palestrante informou sobre ,como criar e produzir vídeos em formato digital, de uma forma simples e barata.
O produtor explicou desde á importância de se escolher um bom tema, á pré-produção,produção e divulgação do seu trabalho cinematográfico, levando em consideração os Documentários, realizados no cenário independente brasileiro.
Outros pontos destacados foram o funcionamento dos mecanismos de incentivo fiscal, e principalmente a falta de uma indústria cinematográfica, que absorva os contéudos produzidos por todo o país.
Jean Carlo, ainda narrou como conseguiu os acordos e as autorizações necessárias para a filmagem do documentário ''Ele é o Espetáculo", baseado na história de vida do humorista José Vasconcelos. O filme teve sua estréia na estação Santa Cecília do metrô paulista e foi exibido em vários festivais de cinema.
É possível se dizer, que hoje possuir uma câmera digital, alguns acessórios, e a internet como meio de divulgação é ter acesso ao mundo da Produção Independente,sem a necessidade de grandes produções, embora, o termo lucratividade ainda seja zero.
REPORTAGEM: Luana Santana- Estudante de Jornalismo