quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Os últimos serão os primeiros

Já sentiu que tudo a sua volta está em constante movimento, menos você? Os amigos  de escola  estão casados, alguns já são até  pais. Mas você está simplesmente congelada no tempo.
É como se o tempo passasse de uma forma diferente para você. E sempre existe muita pressão para que ele passe como passa para as outras pessoas.
Você precisa estudar, longos, tedioso, dolorosos, mas incríveis anos de colégio. Seguidos de anos de faculdade, de preferência em um curso concorrido, para uma profissão que nem chegara a exercer. Um bom emprego, décimo terceiro e férias. Uma esposa ou marido legal, criança correndo pela casa e quando você menos esperar sua vida terá passado sem que percebesse e todos os seus planos terão desaparecido.
Eu não sei o que quero fazer da minha vida. Ainda não encontrei o que estou procurando, eu nem sei o que estou procurando. Ainda não decide que lado da estrada seguir. Mas eu sei que não quero um fim comum. Eu quero ser a exceção! Quero fazer a diferença.
Me desculpe todas as mulheres que se contentam com um emprego de merda e uma vida falsa de dona de casa. Eu quero mais do que isso.
Eu não acredito em fotos “Felizes” de Facebook, eu posso enxergar a farsa. Todas essas pessoas postando momentos de “Diversão” obrigatória, para que ninguém perceba como suas vidas são vazias e sem sentido, eu não preciso disso.
Me chame de chata, arrogante ou intolerante, eu não me importo. As pessoas dizem que estou perdida. Pelo simples fato, de eu nunca ter seguido padrões. Me perguntam quanto vou resolver minha vida e quando vou criar juízo. Eu não tenho pressa.  Não quero ir  como a  primeiro leva. Sempre sentei no fundão.
Então, se ter uma vida perfeita  de contos de fadas é o que esperam de mim, muito serão desapontados. Eu vou chegar por ultimo, mas vou por outros lugares e vou chegar onde ninguém nunca esteve.

Texto: Thaís Paulino

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